Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos (Foto: Wagner
Guimarães/ ALMS)
O veÃculo Kia Sportage, de cor branca, conduzido pelo 1° sargento da PolÃcia Militar, Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos, foi atingido por pelo menos 35 disparos de fuzil AK 47, além de carabina 556, com menor poder de tiro. O crime aconteceu na Avenida Guaicurus, no Jardim Moema, em Campo Grande.
O policial ocupava o cargo de Gerente de Segurança e PolÃcia Legislativa da Assembleia há 4 anos e foi executado na manhã de hoje.
A vÃtima seguia sentido bairro, quando foi interceptado pelos atiradores e atingida por vários disparos. Ele perdeu o controle da direção e derrubou o muro de um comércio. Ilson morreu na hora. Ainda não há informação de quantos disparos o atingiu no total, mas há 35 marcas de balas na porta do motorista.
Segundo o delegado Hoffman D'ávilla, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), no asfalto, foram localizados 18 projéteis das duas armas utilizadas na execução, além de um carregador de calibre 556 e um extensor de coronha (equipamento para diminuir o impacto do fuzil).
A Assembleia Legislativa decretou luto de 3 dias, porque Ilson Martins do Nascimento era gerente da Segurança Legislativa da ALMS.
O AK47 é armamento usado em execuções na fronteira. No dia 6 de março deste ano, foi o mesmo fuzil que matou com mais de 30 tiros o investigador da Policia Civil, Wescley Dias Vasconcelos, em Ponta Porã, crime que teria sido encomendado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
Carro foi atingido por pelo menos 35 disparos de fuzil AK 47 e carabina 556 - (Foto: Saul Schramm)
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