Desde que investigações começaram, o senador nega ter cometido irregularidades.
As suspeitas são que Flávio Bolsonaro lavou dinheiro por meio da compra de imóveis e declarou à Justiça Eleitoral o valor de um apartamento abaixo do preço real.
Ainda segundo a procuradora-geral, os fatos narrados não têm relação direta com o mandato parlamentar.
"Não se configura situação de foro por prerrogativa de função", afirmou.
Desde o ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que o foro privilegiado só vale para crimes cometidos no mandato e em razão da atividade parlamentar.
Flávio Bolsonaro tomou posse como senador na semana passada.
Ele está no primeiro mandato no Senado e comandará a Terceira Secretaria da Casa, responsável por fazer a chamada de senadores em casos previstos no regimento; contar votos em verificação de votação; e auxiliar o presidente na apuração de eleições.
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