Ex-prefeito Maurílio Azambuja e ex-assessores viram réus por corrupção - AgoraNews.com.br
 
 
 
19 de Abril de 2024 -
 
19/10/2021 - 13h50
Ex-prefeito Maurílio Azambuja e ex-assessores viram réus por corrupção
Juiz de Maracaju aceitou denúncia do MP contra nove indiciado no âmbito da Operação Dark Money
Redação
Douradosinforma/Agoranews
O ex-secretário Lenilso (à esquerda) e o ex-prefeito Maurílio Azambuja, réus por
corrupção (Imagem: Divulgação)

O ex-prefeito de Maracaju Maurílio Ferreira Azambuja (MDB) virou réu por desvio de R$ 23 milhões do cofre do município através de conta clandestina usada nos dois últimos anos da gestão 2017-2020.

Outros oito envolvidos também passaram a ser réus no âmbito da Operação Dark Money, deflagrada em setembro deste ano pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

O juiz da 2ª Vara Criminal de Maracaju, Marco Antonio Montagnana Morais, recebeu a denúncia do Ministério Público contra Maurílio Azambuja, contra os ex-secretários de Fazenda Lenilso Carvalho Antunes e Daiana Cristina Kuhn, contra o ex-chefe do setor de licitações Edimilson Alves Fernandes, contra ex-servidora Iasmim Cristaldo Cardoso; contra o empresário Pedro Everson Amaral Pinto, dono de tapeçaria usada no esquema; contra Moises Freitas Victor, que trabalhou na tapeçaria; contra Fernando Martinelli Sartori, genro de Pedro Everson; e contra Victor Henrique Kuhn, irmão de Daiana.

Os nove são acusados de organização criminosa, falsidade ideológica, peculato, emprego irregular de verbas ou rendas públicas e lavagem/ocultação de valores. O inquérito policial foi concluído pelo Dracco no dia 5 deste mês e enviado ao Ministério Público.

Maurílio, Moisés, Fernando, Iasmin e Daiana cumprem prisão domiciliar, monitorados por tornozeleira eletrônica. Lenilson, Edmilson e Pedro continuam presos em Campo Grande. Victor Henrique Kuhn está solto.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a organização criminosa estabelecida na Secretaria de Fazenda de Maracaju desviou o dinheiro através de conta clandestina, criada com a justificativa de contabilizar a folha de pagamento dos servidores, mas não informada aos órgãos de controle.

Dos 627 cheques emitidos dessa conta, 75 foram nominais a 15 empresas sem qualquer contratação formal com a prefeitura. Também não existiam notas fiscais para justificar os pagamentos efetuados. Todos estão com as contas e os bens bloqueados.

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