Ao todo, segundo a PF, mais de 60 policiais cumpriram nove mandados de prisão e 17 de busca e apreensão em Boa Vista, Cantá, CaracaraÃ, Maringá (PR), Fortaleza (CE) e Macapá (AP). Em nota, a assessoria da Caixa Econômica informou que colaborou com as investigações do caso (veja Ãntegra abaixo).
"Na relação de laranjas constam parentes dos fraudadores, como pai, mãe, esposa, companheira, filhos e terceiras pessoas que não tinham qualquer relação com produção agrÃcola ou propriedades rurais", detalhou a PF.
"O esquema só seria possÃvel com o auxÃlio de alguns servidores da Caixa, os quais indicariam aos outros suspeitos um projetista, que consolidaria os projetos utilizando os dados dos laranjas, das empresas de fachada e de garantias inexistentes", afirmou a polÃcia.
Os investigados, segundo a polÃcia, devem responder por estelionato, peculato, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crime contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Se forem condenados, as penas para os principais suspeitos podem ultrapassar os 30 anos de prisão.
É expressamente proibida cópia, reprodução
parcial, reprografia, fotocópia ou qualquer forma de extração
de informações deste sem prévia autorização
dos autores conforme legislação vigente.