Durante as investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na qual são apuradas as responsabilidades existentes na operação Oiketicus, que investiga a associação criminosa de Policiais Militares (PM) com contrabandistas de cigarro produzido no Paraguai, foi identificado um cheque pessoal da desembargadora do Tribunal de Justiça (TJ/MS), Tânia Borges, no valor de R$ 165 mil reais.
"Tratou-se de ato negocial simples, sem qualquer ilÃcito, feito à s claras. Conclusões que Gaeco se apressou em divulgar são precipitadas, enganosas e completamente ilegais, já que sequer o órgão tem competência para investigar uma desembargadora, esclarece o representante jurÃdico.
A operação Oiketikus foi deflagrada no dia 16 de maio pelo Gaeco e a Corregedoria da PolÃcia Militar, com objetivo de combater a corrupção no âmbito policial. Inicialmente foram cumpridos 66 mandados, dos quais 45 referem-se a busca, apreensão e 21 prisões, em 14 municÃpios de Mato Grosso do Sul.
Os presos da organização criminosa alvo da Operação Oiketikus são oito sargentos, cinco cabos, quatro soldados, dois tenentes-coroneis, um subtenente e um major, que atuavam no contrabando tanto de cigarros como de outros produtos, como pneus.
É expressamente proibida cópia, reprodução
parcial, reprografia, fotocópia ou qualquer forma de extração
de informações deste sem prévia autorização
dos autores conforme legislação vigente.