Eduardo foi incriminado por homicÃdio duplamente qualificado por motivo torpe e sem chance de defesa, ocultação de cadáver, porte de arma de uso permitido e restrito. Ieda foi condenada por homicÃdio culposo, ocultação de cadáver e fraude processual.
O promotor Eduardo Michelatto disse após o júri que "foi feita justiça". "A famÃlia do zelador estava ainda de luto durante todo esse perÃodo e agora conseguimos aplacar essa dor. Estavam muito emocionados. Seu Jezi era um cidadão trabalhador que foi atacado de surpresa pelo morador." O promotor não vê sentido em a defesa querer anular o júri. "As provas lastreiam a condenação dos dois."
O júri popular começou na segunda-feira (20) no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste da capital de São Paulo. Seis homens e uma mulher votaram e a maior parte considerou que Martins e Ieda mataram, esquartejaram e queimaram o corpo de Souza em uma churrasqueira, há três anos, entre os dias 30 de maio, no apartamento do casal, na Zona Norte, e 2 de junho, na casa de um parente em Praia Grande.
De acordo com a magistrada, Martins cometeu os crimes com premeditação para se vingar do zelador, com o qual tinha discussões sobre o condomÃnio. Ainda segundo a sentença, Ieda ajudou o marido a praticá-los.
Martins, de 50 anos, foi condenado por homicÃdio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento público, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito. A advogada foi condenada por homicÃdio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Imagens das câmeras de segurança do edifÃcio mostram o zelador vivo pela última vez em 30 de maio, quando sai do elevador e não volta mais. Segundo o publicitário, em seguida o idoso bateu a cabeça e morreu durante uma briga entre eles.
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